O preço da gasolina mal caiu e já vai subir de novo. Isso porque a partir do dia 1° de julho volta a cobrança dos tributos federais, que tem previsão de encarecer em R$ 0,47 o combustível. A Medida Provisória nº 1.163 foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 1° de março. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
O valor do PIS/Pasep (Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) sobre a gasolina será de R$ 0,083838 por litro e o Cofins (Financiamento da Seguridade Social), de R$ 0,38616 por litro. Com isso, o custo total fica em R$ 0,47.
O etanol também voltará a ter os tributos. Serão três formas diferentes de cobrança: Produtores e importadores devem pagar R$ 0,0036 por litro de PIS/Pasep e R$ 0,0164 de Cofins, totalizando R$ 0,02.
Para cooperativas, a cobrança será de R$ 0,00164 de PIS/Pasep e R$ 0,00753 de Cofins. Vendas efetuadas por distribuidores estarão isentas.
Se levar em consideração o preço médio da gasolina, de R$ 5,03, o preço sobe para R$ 5,50, conforme levantamento feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Combustível), de 18 a 24 de junho.
O diretor-executivo do Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes), Edson Lazarotto já havia explicado que os postos não tem lucro em cima dos impostos. "Isso é um imposto que vai direto para o governo federal, assim como o ICMS vai para o governo estadual. O posto não tem margem em cima de impostos", afirma.
Queda – No dia 15 de junho, a Petrobras anunciou queda de 4,66% no preço da gasolina vendido às distribuidoras. O percentual representa R$ 0,13 a menos no litro, passando a custar R$ 2,66.
Fonte: CAMPO GRANDE NEWS