A grande operação de busca do submersível Titan, desaparecido no domingo com cinco pessoas a bordo quando seguia para a área dos destroços do Titanic, no Atlântico Norte, entra, nesta quinta-feira (22/06), em uma fase crítica, porque as reservas de oxigênio podem acabar em algumas horas.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos mantém o "otimismo", mas a situação é considerada cada vez mais complicada para os passageiros do pequeno submersível de águas profundas da empresa privada OceanGate Expeditions, com oxigênio de emergência para 96 horas.
O anúncio, na quarta-feira (21/06), da detecção de ruídos subaquáticos por aviões P-3 canadenses na área de busca aumentou as esperanças e orientou a equipe internacional de resgate marítimo enviada ao local. "Não sabemos o que são os ruídos", afirmou o porta-voz da Guarda Costeira americana, o capitão Jamie Frederick.
A comunicação com o pequeno submersível Titan foi perdida no domingo, quase duas horas depois de o equipamento iniciar a descida em direção ao que restou do famoso transatlântico Titanic, a quase 4.000 metros de profundidade e a cerca de 600 quilômetros de Terra Nova, no Atlântico Norte.
Viajam no submersível o bilionário e aviador britânico Hamish Harding, presidente da empresa de jatos particulares Action Aviation; o empresário paquistanês Shahzada Dawood, vice-presidente do conglomerado Engro, e seu filho Suleman; o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, e Stockton Rush, CEO da OceanGate Expeditions, a companhia que opera o Titan, que cobra US$ 250.000 (aproximadamente R$ 1,2 milhão) por turista.
Fonte: O Tempo