A I Feira Hídrica do Norte de Minas, realizada na manhã e na tarde do último sábado, 25, no Parque Municipal Milton Prates, foi um sucesso. Atraiu grande número de pessoas, entre ambientalistas, representantes de segmentos sociais e frequentadores daquele logradouro, sendo uma oportunidade para a troca de experiências e ensinamentos sobre como preservar mananciais e armazenar água das chuvas, visando a sustentabilidade.
Foi uma promoção da Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMMA), com apoio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Verde Grande e outros parceiros. Houve apresentação de projetos, palestras, distribuição de brindes e mudas, as quais têm importante papel na restauração de áreas degradadas.
Na oportunidade, o vice-prefeito de Montes Claros e secretário de Serviços Urbanos (SSU), Guilherme Guimarães, defendeu união de forças no sentido de preservar os recursos hídricos. Lembrou que em Montes Claros, no último período chuvoso, foram registrados mil milímetros de chuva, e que a água "foi embora sem que fosse armazenada". Frisou que todos têm de se preocupar com isso: "se adotarmos tal medida, vamos ter mais tranquilidade no período de estiagem".
O secretário de Meio Ambiente da Prefeitura e presidente do CODEMA (Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente), Soter Magno, foi mais adiante. Defendeu a construção das barragens de Berizal, Congonhas e Jequitaí, como forma de garantir o armazenamento de maior volume de água para a região. Disse que a Feira serviu para alertar a população quanto à questão hídrica e ainda para discutir alternativas viáveis.
Durante a feira, os visitantes puderam contemplar diversos projetos de preservação, como o do ambientalista José Gomes, que através de materiais como canos, garrafas pet e garrafões de vidro, consegue esquentar água para banho sem gastos com energia.