O Skank subiu aos palcos, neste domingo, no Mineirão, em BH, para encerrar de forma magistral a consistente carreira de 32 anos, período em que ditou os rumos do pop rock nacional. Quando anunciaram que iriam aposentar a banda, houve quem não acreditasse. Veio a pandemia do coronavírus, em 2020, e a turnê precisou ser adiada. Mas eis que finalmente, em 2023, a despedida enfim aconteceu.
No Mineirão, palco escolhido para o último show, a atmosfera grandiosa e as mais de 50 mil pessoas presentes mostraram que o grupo formado por Samuel Rosa (guitarra e vocal), Lelo Zaneti, (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferreti (bateria) escolheu o auge para colocar um ponto final à trajetória musical.
E a despedida foi em grande estilo. A começar pelo repertório, que recheou as mais de duas horas de apresentação com os maiores hits da banda. O início foi uma sequência desses hits: “Dois Rios”, “É uma Partida de Futebol”, “Esmola” e “Pacato Cidadão”.
No palco, a banda exibia a sintonia de sempre, mas estava visivelmente emocionada com o desfecho em casa. “Assim o coração não aguenta. A gente já passou dos 50”, brincou Samuel, que, apesar da modéstia, saltou no palco como se estivesse em começo de carreira.
Não faltaram humor e alto astral, ingredientes que permearam toda a carreira do Skank. Teve a tradicional brincadeira com o público durante o refrão de “É Proibido Fumar”. A plateia também cantou junto, a plenos pulmões, o conhecido trecho de “Ainda gosto Dela”. Mas o momento mais especial da noite veio durante o bis.
Fonte: O Tempo
Foto: Flávio Carvalho